O Povo pára e repara.
Assobia para o lado ou desvia os olhos enojado.
Há quem afeie o rosto há quem gargalhe com gosto.
Vêem-se adolescentes divertidos e homens atrevidos.
Crianças indiferentes aos dois indigentes.
Às mulheres o pudor como é vergonhoso o amor.
Brinda o esmolante ao impudor da amante.
Brava-se o povaréu constituindo-o réu.
Mas queira-se a justiça feita numa bofetada com a direita.
Brada a multidão, urra em aprovação.
Vence a moralidade imposta com brutalidade.
Derrota à Liberdade e à Humanidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário