06 novembro 2010

Um poema para ti Oh Sociedade!


O Povo pára e repara.
 Assobia para o lado ou desvia os olhos enojado.
 Há quem afeie o rosto há quem gargalhe com gosto.
 Vêem-se adolescentes divertidos e homens atrevidos.
 Crianças indiferentes aos dois indigentes.
 Às mulheres o pudor como é vergonhoso o amor.

Brinda o esmolante ao impudor da amante.
 Brava-se o povaréu constituindo-o réu.
 Mas queira-se a justiça feita numa bofetada com a direita.
 Brada a multidão, urra em aprovação.
Vence a moralidade imposta com brutalidade.
Derrota à Liberdade e à Humanidade.



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